O irlandês Oscar Wilde, que se notabilizou sobretudo como dramaturgo, escreveu um único romance, O Retrato de Dorian Gray, obra que causou escândalo e controvérsia na Inglaterra vitoriana. Dorian Gray é um homem rico que vende a alma em troca da juventude eterna. A passagem do tempo não lhe altera a bela aparência, enquanto o seu retrato mágico envelhece e revela a decadência interior. Expressando as preo-cupações estéticas e os paradoxos morais de Wilde, a narrativa constitui uma reflexão sobre o envelhecimento, o prazer, o crime e o castigo.
“Há em toda a superi-oridade física e intelec-tual certa fatalidade, aquela fatalidade que pa-rece perseguir ao longo da história os passos vaci-lantes dos reis. É prefe-rível não sermos diferen-tes dos outros. Os feios e os
estúpidos são os que mais ganham neste mun-do. Podem ficar despre-ocupadamente
embasba-cados a olhar. Se não co-nhecem o triunfo, pelo menos também não conhecem
a derrota. Vivem como todos nós de-víamos viver - impassíveis, indi-ferentes, e sem
inqui-etações. Não trazem o mal a ninguém, nem o rece-bem de mãos alheias".
Obra O Retrato de Dorian Gray - Oscar Wilde -
pags. 13/14
O irlandês Oscar Wilde, que se notabilizou sobretudo como dramaturgo, escreveu um único romance, O Retrato de Dorian Gray, obra que causou escândalo e controvérsia na Inglaterra vitoriana. Dorian Gray é um homem rico que vende a alma em troca da juventude eterna. A passagem do tempo não lhe altera a bela aparência, enquanto o seu retrato mágico envelhece e revela a decadência interior. Expressando as preo-cupações estéticas e os paradoxos morais de Wilde, a narrativa constitui uma reflexão sobre o envelhecimento, o prazer, o crime e o castigo.
“Há em toda a superi-oridade física e intelec-tual certa fatalidade, aquela fatalidade que pa-rece perseguir ao longo da história os passos vaci-lantes dos reis. É prefe-rível não sermos diferen-tes dos outros. Os feios e os
estúpidos são os que mais ganham neste mun-do. Podem ficar despre-ocupadamente
embasba-cados a olhar. Se não co-nhecem o triunfo, pelo menos também não conhecem
a derrota. Vivem como todos nós de-víamos viver - impassíveis, indi-ferentes, e sem
inqui-etações. Não trazem o mal a ninguém, nem o rece-bem de mãos alheias".
Obra O Retrato de Dorian Gray - Oscar Wilde -
pags. 13/14
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