Pequenos excertos da obra
"A Vagabunda",
de Gabrielle S. Colette:
“Habituamo-nos à não comer, a ter dor de dentes ou de estômago, habitua-mo-nos mesmo à ausência de um ente amado, porém ciú-me não é hábito que se adquira.”
“(…) tão somente através da dor, pode uma mulher ultrapas sar a sua mediocri dade, descobrir que é resistente, que tem forças infinitas das quais pode usar e a-busar sem temer a morte, se alguma co-vardia física ou alguma esperança reli-giosa a tiverem desviado do suicídio simplificador."
“(…) eis qual foi, logo em seguida, o meu fado, acresci-do, porém, de uma desconfiança selva-gem, de uma aver-são pelo meio em que vivera, de um estúpido medo do homem, dos homens e das mulheres também… Possuía-me uma necessidade doentia de ignorar o que se passava à minha volta, de não ter a meu lado senão esses seres rudimentares, quase impensantes… E esta extravagância ainda, que logo se arraigou em mim, de só me sentir isolada e protegida dos meus semelhantes quando em cena – barreira de fogo que me defende contra todos…”
"A Vagabunda",
de Gabrielle S. Colette:
“(…) tão somente através da dor, pode uma mulher ultrapas sar a sua mediocri dade, descobrir que é resistente, que tem forças infinitas das quais pode usar e a-busar sem temer a morte, se alguma co-vardia física ou alguma esperança reli-giosa a tiverem desviado do suicídio simplificador."
“(…) eis qual foi, logo em seguida, o meu fado, acresci-do, porém, de uma desconfiança selva-gem, de uma aver-são pelo meio em que vivera, de um estúpido medo do homem, dos homens e das mulheres também… Possuía-me uma necessidade doentia de ignorar o que se passava à minha volta, de não ter a meu lado senão esses seres rudimentares, quase impensantes… E esta extravagância ainda, que logo se arraigou em mim, de só me sentir isolada e protegida dos meus semelhantes quando em cena – barreira de fogo que me defende contra todos…”
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