Tinha vontade de conhecer Zé Limeira, o poeta do absurdo, nada de achar o livro fora de catálogo, um amigo chegou a me dar um de presente de aniversário um livro do Patativa. Demorou até achar um sebo de Recife. Hoje com a internet esmaeceram as dificuldades, mas... Eis a razão de mais este blog. A disponibilização de livros, em especial da historiografia do alto sertão paraibano e mais ainda da microrregião de Cajazeiras. Espero colaborações, enviar pelo e-mail claudiomar.rolim@uol.com.br
quinta-feira, 20 de outubro de 2016
sábado, 1 de outubro de 2016
"A Vagabunda" (Gabrielle S. Colette)
Pequenos excertos da obra
"A Vagabunda",
de Gabrielle S. Colette:
“Habituamo-nos à não comer, a ter dor de dentes ou de estômago, habitua-mo-nos mesmo à ausência de um ente amado, porém ciú-me não é hábito que se adquira.”
“(…) tão somente através da dor, pode uma mulher ultrapas sar a sua mediocri dade, descobrir que é resistente, que tem forças infinitas das quais pode usar e a-busar sem temer a morte, se alguma co-vardia física ou alguma esperança reli-giosa a tiverem desviado do suicídio simplificador."
“(…) eis qual foi, logo em seguida, o meu fado, acresci-do, porém, de uma desconfiança selva-gem, de uma aver-são pelo meio em que vivera, de um estúpido medo do homem, dos homens e das mulheres também… Possuía-me uma necessidade doentia de ignorar o que se passava à minha volta, de não ter a meu lado senão esses seres rudimentares, quase impensantes… E esta extravagância ainda, que logo se arraigou em mim, de só me sentir isolada e protegida dos meus semelhantes quando em cena – barreira de fogo que me defende contra todos…”
"A Vagabunda",
de Gabrielle S. Colette:
“(…) tão somente através da dor, pode uma mulher ultrapas sar a sua mediocri dade, descobrir que é resistente, que tem forças infinitas das quais pode usar e a-busar sem temer a morte, se alguma co-vardia física ou alguma esperança reli-giosa a tiverem desviado do suicídio simplificador."
“(…) eis qual foi, logo em seguida, o meu fado, acresci-do, porém, de uma desconfiança selva-gem, de uma aver-são pelo meio em que vivera, de um estúpido medo do homem, dos homens e das mulheres também… Possuía-me uma necessidade doentia de ignorar o que se passava à minha volta, de não ter a meu lado senão esses seres rudimentares, quase impensantes… E esta extravagância ainda, que logo se arraigou em mim, de só me sentir isolada e protegida dos meus semelhantes quando em cena – barreira de fogo que me defende contra todos…”
Assinar:
Postagens (Atom)